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Sete auxiliares para os apóstolos

Algum tempo depois, o número de judeus que se tornaram seguidores de Jesus aumentou muito, e os que tinham sido criados fora da terra de Israel começaram a se queixar dos que tinham sido criados em Israel. A queixa deles era que as viúvas do seu grupo estavam sendo esquecidas na distribuição diária de dinheiro. Então os doze apóstolos reuniram todo o grupo de seguidores e disseram:

— Não está certo nós deixarmos de anunciar a palavra de Deus para tratarmos de dinheiro. Por isso, irmãos, escolham entre vocês sete homens de confiança, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, e nós entregaremos esse serviço a eles. Assim nós poderemos continuar usando todo o nosso tempo na oração e no trabalho de anunciar a palavra de Deus.

Todos concordaram com a proposta dos apóstolos. Então escolheram Estêvão, um homem cheio de fé e do Espírito Santo, e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um não judeu que antes tinha se convertido ao Judaísmo. Esses homens foram levados aos apóstolos, que oraram e puseram as mãos sobre a cabeça deles.

A palavra de Deus continuava a se espalhar. Em Jerusalém o número dos seguidores de Jesus crescia cada vez mais, e era grande o número de sacerdotes judeus que aceitavam a fé cristã.

A prisão de Estêvão

Estêvão, um homem muito abençoado por Deus e cheio de poder, fazia grandes maravilhas e milagres entre o povo. Mas ficaram contra ele alguns membros da “Sinagoga dos Homens Livres”, que era a sinagoga dos judeus que tinham vindo das cidades de Cirene e Alexandria. Estes e outros judeus da região da Cilícia e da província da Ásia começaram a discutir com Estêvão. 10 Mas o Espírito de Deus dava tanta sabedoria a Estêvão, que ele ganhava todas as discussões. 11 Então eles pagaram algumas pessoas para dizerem:

— Nós ouvimos este homem dizer blasfêmias contra Moisés e contra Deus!

12 Dessa maneira eles atiçaram o povo, os líderes e os mestres da Lei. Depois foram, agarraram Estêvão e o levaram ao Conselho Superior. 13 Então arranjaram alguns homens para dizerem mentiras a respeito dele. Essas pessoas afirmaram o seguinte:

— Este homem não para de falar contra o nosso santo Templo e contra a Lei de Moisés. 14 Nós o ouvimos quando ele dizia que esse Jesus de Nazaré vai destruir o Templo e mudar todos os costumes que Moisés nos deu.

15 Todos os que estavam sentados na sala do Conselho Superior olhavam firmemente para Estêvão e viram que o rosto dele parecia o rosto de um anjo.

A instituição dos diáconos

Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.

E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.

Estêvão, o primeiro mártir

E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. 10 E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. 11 Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. 12 E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo com ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. 13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; 14 porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu. 15 Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.