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As ofertas da Festa da Páscoa — Pães sem Fermento(A)

16 — A Festa da Páscoa, comemorada em honra do Senhor Deus cai no dia catorze do primeiro mês. 17 No dia quinze desse mês haverá festa. Durante sete dias vocês comerão pães feitos sem fermento. 18 No primeiro dia dessa festa ninguém trabalhará; todos se reunirão para adorar a Deus. 19 Ofereçam ao Senhor um sacrifício que será completamente queimado, como oferta de alimento. Essa oferta será de dois touros novos, um carneiro e sete carneirinhos de um ano, todos sem defeito. 20 Com cada touro novo, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite 21 e, com cada carneirinho, um quilo. 22 Ofereçam também a Deus um bode como sacrifício para tirar os pecados do povo. 23 Vocês oferecerão essas coisas, além do sacrifício que é completamente queimado todas as manhãs. 24 Assim, vocês oferecerão ao Senhor cada dia, durante sete dias, uma oferta de alimento que tem cheiro agradável a ele. Ofereçam isso, além do sacrifício que é completamente queimado todos os dias e além da oferta de vinho. 25 No sétimo dia vocês se reunirão para adorar a Deus, e ninguém trabalhará.

As ofertas da Festa da Colheita(B)

26 — Vocês terão outra festa, chamada “Festa da Colheita” ou “Festa das Semanas”. No primeiro dia dessa festa, quando oferecerem a Deus, o Senhor, a nova colheita de cereais, vocês se reunirão para o adorar, e ninguém trabalhará. 27 Ofereçam ao Senhor um sacrifício que será completamente queimado, que tem um cheiro agradável a ele. Esse sacrifício será de dois touros novos, um carneiro e sete carneirinhos de um ano, todos sem defeito. 28 Com cada touro novo, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite 29 e, com cada carneirinho, um quilo. 30 Tragam também um bode como sacrifício para tirar os pecados do povo. 31 Tragam isso e também a oferta de vinho, o sacrifício que é completamente queimado todos os dias e a oferta de cereais.

As ofertas da Festa do Ano-Novo(C)

29 O Senhor deu a Moisés as seguintes ordens para o povo de Israel:

— No dia primeiro do sétimo mês vocês se reunirão para adorar o Senhor, e ninguém trabalhará. Nesse dia as trombetas tocarão. Ofereçam a Deus, o Senhor, um sacrifício que será completamente queimado, que tem um cheiro agradável a ele. Esse sacrifício será de um touro novo, um carneiro e sete carneirinhos de um ano, todos sem defeito. Com cada touro novo, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada carneirinho, um quilo. Ofereçam a Deus também um bode como sacrifício para tirar os pecados do povo. Tragam isso, além da oferta que é completamente queimada em sacrifício no primeiro dia do mês, junto com a sua oferta de cereais, e além da oferta que é completamente queimada todos os dias, junto com a oferta de cereais e a oferta de vinho que a acompanha. Essas ofertas de alimento têm um cheiro agradável ao Senhor.

As ofertas do Dia do Perdão(D)

— No dia dez do sétimo mês vocês se reunirão para adorar a Deus. Nesse dia não comam nada e não trabalhem. Deem a Deus, o Senhor, uma oferta que será completamente queimada em sacrifício e que tem um cheiro agradável a ele. Esse sacrifício será de um touro novo, um carneiro e sete carneirinhos de um ano, todos sem defeito. Com cada touro novo, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite 10 e, com cada carneirinho, um quilo. 11 Ofereçam também um bode como sacrifício para tirar os pecados, além do bode que é oferecido para purificar o povo e além do sacrifício que é queimado e que é oferecido todos os dias, junto com a oferta de cereais e a oferta de vinho que o acompanha.

16 Porém, no primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a Páscoa do Senhor. 17 E, aos quinze dias do mesmo mês, haverá festa; sete dias se comerão pães asmos. 18 No primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis; 19 mas oferecereis oferta queimada em holocausto ao Senhor, dois bezerros e um carneiro, e sete cordeiros de um ano; ser-vos-ão eles sem mancha. 20 E a sua oferta de manjares será de flor de farinha misturada com azeite; oferecereis três décimas para um bezerro e duas décimas para um carneiro. 21 Para cada cordeiro oferecereis uma décima, para cada um dos sete cordeiros; 22 e um bode, para expiação do pecado, para fazer expiação por vós. 23 Estas coisas oferecereis, além do holocausto da manhã, que é o holocausto contínuo. 24 Segundo este modo, cada dia oferecereis, por sete dias, o manjar da oferta queimada em cheiro suave ao Senhor; além do holocausto contínuo, se oferecerá isto com a sua libação. 25 E, no sétimo dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis.

26 Semelhantemente, tereis santa convocação no dia das primícias, quando oferecerdes oferta nova de manjares ao Senhor, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis. 27 Então, oferecereis ao Senhor por holocausto, em cheiro suave, dois bezerros, um carneiro e sete cordeiros de um ano; 28 e a sua oferta de manjares de flor de farinha misturada com azeite: três décimas para um bezerro, duas décimas para um carneiro; 29 para cada cordeiro uma décima, para cada um dos sete cordeiros; 30 um bode, para fazer expiação por vós. 31 Além do holocausto contínuo e a sua oferta de manjares, os oferecereis (ser-vos-ão eles sem mancha) com as suas libações.

As ofertas na Festa das Trombetas

29 Semelhantemente, tereis santa convocação no sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhuma obra servil fareis; ser-vos-á um dia de jubilação. Então, por holocausto, em cheiro suave ao Senhor, oferecereis um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem mancha. E pela sua oferta de manjares de flor de farinha misturada com azeite, três décimas para o bezerro, e duas décimas para o carneiro, e uma décima para um cordeiro, para cada um dos sete cordeiros; e um bode, para expiação do pecado, para fazer expiação por vós; além do holocausto do mês, e a sua oferta de manjares, e o holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares, com as suas libações, segundo o seu estatuto, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.

E, no dia dez deste sétimo mês, tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; nenhuma obra fareis. Mas, por holocausto, em cheiro suave ao Senhor, oferecereis um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de um ano; ser-vos-ão eles sem mancha. E, pela sua oferta de manjares de flor de farinha misturada com azeite, três décimas para o bezerro, duas décimas para o carneiro 10 e uma décima para um cordeiro, para cada um dos sete cordeiros; 11 um bode, para expiação do pecado, além da expiação do pecado pelas propiciações, e o holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares com as suas libações.

O plano para matar Jesus(A)

26 Quando Jesus acabou de ensinar essas coisas, disse aos discípulos:

— Vocês sabem que daqui a dois dias vai ser comemorada a Festa da Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.

Os chefes dos sacerdotes e os líderes judeus se reuniram no palácio de Caifás, o Grande Sacerdote, e fizeram um plano para prender Jesus em segredo e matá-lo. Eles diziam:

— Não vamos fazer isso durante a festa, para não haver uma revolta no meio do povo.

Jesus em Betânia(B)

6-7 Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o Leproso. Então uma mulher chegou perto de Jesus com um frasco feito de alabastro, cheio de um perfume muito caro, e derramou o perfume na cabeça dele. Ao verem aquilo, os discípulos ficaram zangados e disseram:

— Que desperdício! Esse perfume poderia ter sido vendido por uma fortuna, e o dinheiro, dado aos pobres.

10 Mas Jesus, sabendo o que eles diziam, disse:

— Por que vocês estão aborrecendo esta mulher? Ela fez para mim uma coisa muito boa. 11 Pois os pobres estarão sempre com vocês, mas eu não. 12 O que ela fez foi perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. 13 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada.

Judas trai Jesus(C)

14 Então um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi falar com os chefes dos sacerdotes. 15 Ele disse:

— Quanto vocês me pagam para eu lhes entregar Jesus?

E eles lhe pagaram trinta moedas de prata.

16 E daí em diante Judas ficou procurando uma oportunidade para entregar Jesus.

Jesus comemora a Páscoa(D)

17 No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram:

— Onde é que o senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor?

18 Ele respondeu:

— Vão até a cidade, procurem certo homem e digam: “O Mestre manda dizer: A minha hora chegou. Os meus discípulos e eu vamos comemorar a Páscoa na sua casa.”

19 Os discípulos fizeram como Jesus havia mandado e prepararam o jantar da Páscoa.

20 Quando anoiteceu, Jesus e os doze discípulos sentaram para comer. 21 Durante o jantar Jesus disse:

— Eu afirmo a vocês que isto é verdade: um de vocês vai me trair.

22 Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar:

— O senhor não está achando que sou eu; está?

23 Jesus respondeu:

— Quem vai me trair é aquele que come no mesmo prato que eu. 24 Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como dizem as Escrituras Sagradas; mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem! Seria melhor para ele nunca ter nascido!

25 Então Judas, o traidor, perguntou:

— Mestre, o senhor não está achando que sou eu; está?

Jesus respondeu:

— Quem está dizendo isso é você mesmo.

A Ceia do Senhor(E)

26 Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo:

— Peguem e comam; isto é o meu corpo.

27 Em seguida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos discípulos, dizendo:

— Bebam todos vocês 28 porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados, o sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo. 29 Eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino do meu Pai.

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A consulta dos sacerdotes e dos escribas(A)

26 E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos esses discursos, disse aos seus discípulos: Bem sabeis que, daqui a dois dias, é a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.

Depois, os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás, e consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem. Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo.

O jantar em Betânia(B)

E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa. E os seus discípulos, vendo isso, indignaram-se, dizendo: Por que este desperdício? Pois este unguento podia vender-se por grande preço e dar-se o dinheiro aos pobres. 10 Jesus, porém, conhecendo isso, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? Pois praticou uma boa ação para comigo. 11 Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre. 12 Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. 13 Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua.

O preço da traição(C)

14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes 15 e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata. 16 E, desde então, buscava oportunidade para o entregar.

A última Páscoa e a Santa Ceia(D)

17 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos a comida da Páscoa? 18 E ele disse: Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. 19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.

20 E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze. 21 E, enquanto eles comiam, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. 22 E eles, entristecendo-se muito, começaram um por um a dizer-lhe: Porventura, sou eu, Senhor? 23 E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair. 24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido. 25 E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura, sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.

26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27 E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. 28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai.

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Jesus diante de Pilatos(A)

28 Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do Governador romano. Já era de manhã cedo. Os líderes judeus não entraram no palácio porque queriam continuar puros, conforme a religião deles; pois só assim poderiam comer o jantar da Páscoa. 29 Então o governador Pilatos saiu, foi encontrar-se com eles e perguntou:

— Que acusação vocês têm contra este homem?

30 Eles responderam:

— O senhor acha que nós lhe entregaríamos este homem se ele não tivesse cometido algum crime?

31 Pilatos disse:

— Levem este homem e o julguem vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês.

Então eles responderam:

— Nós não temos o direito de matar ninguém.

32 Isso aconteceu assim para que se cumprisse o que Jesus tinha dito quando falou a respeito de como ia morrer.

33 Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou:

— Você é o rei dos judeus?

34 Jesus respondeu:

— Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito?

35 — Por acaso eu sou judeu? — disse Pilatos. — A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que foi que você fez?

36 Jesus respondeu:

— O meu Reino não é deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo!

37 — Então você é rei? — perguntou Pilatos.

— É o senhor que está dizendo que eu sou rei! — respondeu Jesus. — Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz.

38 — O que é a verdade? — perguntou Pilatos.

Jesus é condenado à morte(B)

Depois de dizer isso, Pilatos saiu outra vez para falar com a multidão e disse:

— Não vejo nenhum motivo para condenar este homem. 39 Mas, de acordo com o costume de vocês, eu sempre solto um prisioneiro na ocasião da Páscoa. Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus?

40 Todos começaram a gritar:

— Não, ele não! Nós queremos que solte Barrabás!

Acontece que esse Barrabás era um criminoso.

19 Aí Pilatos mandou chicotear Jesus. Depois os soldados fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na cabeça dele, e o vestiram com uma capa vermelha. Chegavam perto dele e diziam:

— Viva o rei dos judeus!

E davam bofetadas nele. Aí Pilatos saiu outra vez e disse para a multidão:

— Escutem! Vou trazer o homem aqui para que vocês saibam que não encontro nenhum motivo para condená-lo!

Então Jesus saiu com a coroa de espinhos na cabeça e vestido com a capa vermelha.

— Vejam! Aqui está o homem! — disse Pilatos.

Quando os chefes dos sacerdotes e os guardas do Templo viram Jesus, começaram a gritar:

— Crucifica! Crucifica!

— Vocês que o levem e o crucifiquem! Eu não encontro nenhum motivo para condenar este homem! — repetiu Pilatos.

A multidão respondeu:

— Nós temos uma Lei, e ela diz que este homem deve morrer porque afirma que é o Filho de Deus.

Quando Pilatos ouviu isso, ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

— De onde você é?

Mas Jesus não respondeu nada. 10 Então Pilatos disse:

— Você não quer falar comigo? Lembre que eu tenho autoridade tanto para soltá-lo como para mandar crucificá-lo.

11 Jesus respondeu:

— O senhor só tem autoridade sobre mim porque ela lhe foi dada por Deus. Por isso aquele que me entregou ao senhor é culpado de um pecado maior.

12 Depois disso Pilatos quis soltar Jesus. Mas a multidão gritou:

— Se o senhor soltar esse homem, não é amigo do Imperador! Pois quem diz que é rei é inimigo do Imperador!

13 Quando Pilatos ouviu isso, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Calçada de Pedra”. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gabatá”.) 14 Era quase meio-dia da véspera da Páscoa. Pilatos disse para a multidão:

— Aqui está o rei de vocês!

15 Mas eles gritaram:

— Mata! Mata! Crucifica!

Então Pilatos perguntou:

— Querem que eu crucifique o rei de vocês?

Mas os chefes dos sacerdotes responderam:

— O nosso único rei é o Imperador!

16 Então Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser crucificado, e eles o levaram.

Jesus perante Pilatos(A)

28 Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa. 29 Então, Pilatos saiu e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem? 30 Responderam e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos. 31 Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe, então, os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma. 32 (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.)

33 Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o rei dos judeus? 34 Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo ou disseram-to outros de mim? 35 Pilatos respondeu: Porventura, sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? 36 Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui. 37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. 38 Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isso, voltou até os judeus e disse-lhes: Não acho nele crime algum. 39 Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém por ocasião da Páscoa. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? 40 Então, todos voltaram a gritar, dizendo: Este não, mas Barrabás! E Barrabás era um salteador.

19 Pilatos, pois, tomou, então, a Jesus e o açoitou. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça e lhe vestiram uma veste de púrpura. E diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas. Então, Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus, levando a coroa de espinhos e a veste de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem. Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, gritaram, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, porque eu nenhum crime acho nele. Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus. E Pilatos, quando ouviu essa palavra, mais atemorizado ficou. E entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. 10 Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar? 11 Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.

12 Desde então, Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus gritavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo do César! Qualquer que se faz rei é contra o César! 13 Ouvindo, pois, Pilatos esse dito, levou Jesus para fora e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico o nome é Gabatá. 14 E era a preparação da Páscoa e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. 15 Mas eles bradaram: Tira! Tira! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão o César. 16 Então, entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus e o levaram.

A vinda do Espírito Santo

Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.

Estavam morando ali em Jerusalém judeus religiosos vindos de todas as nações do mundo. Quando ouviram aquele barulho, uma multidão deles se ajuntou, e todos ficaram muito admirados porque cada um podia entender na sua própria língua o que os seguidores de Jesus estavam dizendo. A multidão ficou admirada e espantada e comentava:

— Estas pessoas que estão falando assim são da Galileia! Como é que cada um de nós as ouvimos falar na nossa própria língua? Nós somos da Pártia, da Média, do Elão, da Mesopotâmia, da Judeia, da Capadócia, do Ponto, da província da Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia que ficam perto de Cirene. Alguns de nós são de Roma. 11 Uns são judeus, e outros, convertidos ao Judaísmo. Alguns são de Creta, e outros, da Arábia. E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?

12 Todos estavam admirados, sem saberem o que pensar, e perguntavam uns aos outros:

— O que será que isso quer dizer?

13 Mas outros zombavam, dizendo:

— Esse pessoal está bêbado!

A mensagem de Pedro

14 Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta começou a dizer à multidão:

— Meus amigos judeus e todos vocês que moram em Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! 15 Estas pessoas não estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã. 16 O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse:

17 “É isto o que eu vou fazer
    nos últimos dias — diz Deus —:
Derramarei o meu Espírito
    sobre todas as pessoas.
Os filhos e as filhas de vocês
    anunciarão a minha mensagem;
os moços terão visões,
    e os velhos sonharão.
18 Sim, eu derramarei o meu Espírito
    sobre os meus servos e as minhas servas,
e naqueles dias eles também anunciarão
    a minha mensagem.
19 Em cima, no céu, farei com que apareçam
    coisas espantosas;
e embaixo, na terra, farei milagres.
Haverá sangue, e fogo,
    e nuvens de fumaça;
20 o sol ficará escuro,
e a lua se tornará cor de sangue,
antes que chegue o grande e glorioso
    Dia do Senhor.
21 Então todos os que pedirem
    a ajuda do Senhor serão salvos.”

22 Pedro continuou:

— Homens de Israel, escutem o que eu vou dizer. Deus mostrou a vocês que Jesus de Nazaré era um homem aprovado por ele. Pois, por meio de Jesus, Deus fez milagres, maravilhas e coisas extraordinárias no meio de vocês, como vocês sabem muito bem. 23 Deus, por sua própria vontade e sabedoria, já havia resolvido que Jesus seria entregue nas mãos de vocês. E vocês mesmos o mataram por mãos de homens maus, que o crucificaram. 24 Mas Deus ressuscitou Jesus, livrando-o do poder da morte, porque não era possível que a morte o dominasse. 25 Pois Davi disse a respeito de Jesus o seguinte:

“Eu via sempre o Senhor comigo
    porque ele está ao meu lado direito,
    para que nada me deixe abalado.
26 Por isso o meu coração está feliz,
e as minhas palavras são palavras
    de alegria;
e eu, um ser mortal, vou descansar
    cheio de esperança,
27 pois tu, Senhor, não me abandonarás
    no mundo dos mortos.
Eu tenho te servido fielmente,
e por isso não deixarás
    que eu apodreça na sepultura.
28 Tu me tens ensinado os caminhos
    que levam à vida,
e a tua presença me encherá de alegria.”

29 E Pedro disse mais isto:

— Meus irmãos, eu preciso falar claramente com vocês a respeito do patriarca Davi. Esse grande líder morreu e foi sepultado, e o seu túmulo se encontra aqui até hoje. 30 Ele era profeta e sabia que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes seria rei, como ele. 31 Davi sabia o que Deus ia fazer e por isso falou a respeito da ressurreição do Messias. Davi disse:

“Ele não foi abandonado
    no mundo dos mortos,
nem o seu corpo apodreceu na sepultura.”

32 Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas disso. 33 Pois Jesus foi levado para sentar-se ao lado direito de Deus, o seu Pai, o qual lhe deu o Espírito Santo, como havia prometido. E Jesus derramou sobre nós esse Espírito, conforme vocês estão vendo e ouvindo agora. 34 Pois Davi não subiu para o céu, mas ele mesmo afirmou:

“O Senhor Deus disse ao meu Senhor:
‘Sente-se do meu lado direito,
35 até que eu ponha os seus inimigos
    como estrado debaixo dos seus pés.’ ”

36 Todo o povo de Israel deve ficar bem certo de que este Jesus que vocês crucificaram é aquele que Deus tornou Senhor e Messias.

37 Quando ouviram isso, todos ficaram muito aflitos e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos:

— Irmãos, o que devemos fazer?

38 Pedro respondeu:

— Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para que os seus pecados sejam perdoados, e vocês receberão de Deus o Espírito Santo. 39 Pois essa promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, isto é, para todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar.

40 Pedro continuou a dar o seu testemunho e, com muitas outras explicações, procurou convencê-los, dizendo:

— Saiam do meio dessa gente má e salvem-se!

41 Muitos acreditaram na mensagem de Pedro e foram batizados. Naquele dia quase três mil se juntaram ao grupo dos seguidores de Jesus. 42 E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.

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A descida do Espírito Santo

Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judeia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia, 10 e Frígia, e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos (tanto judeus como prosélitos), 11 e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. 12 E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? 13 E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.

O discurso de Pedro

14 Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15 Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 16 Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; 18 e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão; 19 e farei aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. 20 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor; 21 e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; 23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; 24 ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. 25 Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; 26 por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança. 27 Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. 28 Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo. 29 Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. 30 Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, 31 nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção. 32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. 33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. 34 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, 35 até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. 36 Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.

As primeiras conversões

37 Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? 38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. 39 Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. 40 E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. 41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.

42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

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Imoralidade na igreja de Corinto

Agora estão dizendo que há entre vocês uma imoralidade sexual tão grande, que nem mesmo os pagãos seriam capazes de praticar. Fiquei sabendo que certo homem está tendo relações com a própria madrasta! Como é que vocês podem estar tão orgulhosos? Pelo contrário, vocês deviam ficar muito tristes e expulsar do meio de vocês quem está fazendo uma coisa dessas. 3-4 Quanto a mim, ainda que não esteja presente aí pessoalmente, estou com vocês em espírito. E, agindo como se eu estivesse aí, já julguei, pela autoridade do nosso Senhor Jesus, o homem que está fazendo essa coisa horrível. Quando vocês se reunirem, estarei com vocês em espírito. Então, pelo poder do nosso Senhor Jesus, que estará presente conosco, entreguem esse homem a Satanás, para que o seu corpo seja destruído, mas o seu espírito seja salvo no Dia do Senhor.

Não está certo que vocês estejam orgulhosos! Vocês conhecem aquele ditado: “Um pouco de fermento fermenta toda a massa.” Joguem fora o velho fermento do pecado para ficarem completamente puros. Aí vocês serão como massa nova e sem fermento, como vocês, de fato, já são. Porque a nossa Festa da Páscoa está pronta, agora que Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi oferecido em sacrifício. Então vamos comemorar a nossa Páscoa, não com o pão que leva fermento, o fermento velho do pecado e da imoralidade, mas com o pão sem fermento, o pão da pureza e da verdade.

Na outra carta que escrevi a vocês, eu recomendei que vocês não tivessem nada a ver com gente imoral. 10 Eu não quis dizer que neste mundo vocês devem ficar separados dos pagãos que são imorais, avarentos, ladrões ou que adoram ídolos. Pois, para evitar essas pessoas, vocês teriam de sair deste mundo. 11 O que eu digo é que vocês não devem ter nada a ver com ninguém que se diz irmão na fé, mas é imoral, ou avarento, ou adora ídolos, ou é bêbado, ou difamador, ou ladrão. Com gente assim vocês não devem nem comer uma refeição.

12-13 Afinal de contas eu não tenho o direito de julgar os que não são cristãos. Deus os julgará. Mas será que vocês não devem julgar os seus irmãos na fé? Como dizem as Escrituras Sagradas: “Expulsem do meio de vocês esse homem imoral.”

A impureza da igreja de Corinto. Repreensões e exortações

Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais inchados e nem ao menos vos entristecestes, por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus. Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.

por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; 10 isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. 11 Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. 12 Porque que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? 13 Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.

24 Foi pela fé que Moisés, quando já era adulto, não quis ser chamado de filho da filha de Faraó. 25 Ele preferiu sofrer com o povo de Deus em vez de gozar, por pouco tempo, os prazeres do pecado. 26 Ele achou que era muito melhor sofrer o desprezo por causa do Messias do que possuir todos os tesouros do Egito. É que ele tinha os olhos fixos na recompensa futura.

27 Foi pela fé que Moisés saiu do Egito, sem ter medo da raiva do rei, e continuou firme, como se estivesse vendo o Deus invisível. 28 Pela fé Moisés começou o costume de celebrar a Páscoa e mandou marcar com sangue as portas das casas dos israelitas para que o Anjo da Morte não matasse os filhos mais velhos deles.

29 Foi pela fé que os israelitas atravessaram o mar Vermelho como se fosse terra seca. E, quando os egípcios tentaram atravessar, o mar os engoliu.

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24 Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, 25 escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; 26 tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. 27 Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. 28 Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse. 29 Pela fé, passaram o mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.

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